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A Energia de Cura da Arruda



Por Rosangela Vecchi Bittar



Terapeuta Complementar Especializada pela Universidade Federal de Pernambuco em Terapia Floral, Mestre em Reiki, Aromaterapeuta, Cromoterapeuta.

A arruda é uma planta originária da região mediterrânea da Europa e Ásia Menor, da família das rutáceas, tem odor forte, de nome botânico Ruta graveolens. Vulgarmente designada erva-das-bruxas, também é conhecida por ruta ou ruda. Num contexto popular, a ela são atribuídas muitas virtudes mágicas, acreditando-se que seja capaz de afastar o mau-olhado, atrair a sorte e tirar quebranto de recém-nascidos.

Plínio considerou a arruda um dos mais importantes medicamentos sendo antídoto poderoso contra picadas de insetos como aranhas, vespas, escorpiões, serpentes e recomendava o uso do suco mesclado com vinho em pequenas doses. Durante a Idade Média era cultivada nos claustros dos conventos por ser considerada anti-afrodisíaca. Também na Inglaterra desta época, era considerada como proteção poderosa contra as feiticeiras e, nos tribunais ingleses do século XVII eram colocados ramos de arruda nos bancos dos tribunais para evitar "doenças de cadeira".

Sua fama de proteger de problemas sobrenaturais remonta a Grécia antiga. As matronas gregas usavam galhos nas mãos para proteger de doenças contagiosas e realização de desejos, protege de magia negra e obsessões espirituais. É comum em alguns lugares vermos pessoas utilizando um galho de arruda atrás da orelha como proteção do olho grande ou mesmo benzedeiras fazer suas rezas usando esta planta.

Na aromaterapia é indicada para pessoas que se sentem física e emocionalmente debilitadas. De uma forma geral, a ação desta planta permite reduzir as inflamações e aliviar qualquer dor e, tal como todos os medicamentos homeopáticos, permitir o bem-estar do organismo. O remédio obtido da Ruta graveolens, seu nome em latim, emprega-se em lesões do revestimento ósseo, que provocam profunda dor, reumatismo, problemas dos tendões, edemas dolorosos e ciática. Também se receita para o esforço visual, assim como para as dores de cabeça, derivadas desse mesmo esforço. A fraqueza no peito e as dificuldades respiratórias melhoram igualmente.

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